sábado, 22 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 15/08/2009

Dia 15/08/2009, sábado. Acordei sabendo que a noite estava garantida. Afinal, era o casamento de Mafalda e André, motivo primeiro que motivou a minha viagem ao Rio de Janeiro e pelo qual aproveitei para tirar umas férias e conhecer a cidade maravilhosa.

Pois bem, acordei um pouco mais tarde que de costume, 09:30h. Tomei banho, café da manhã e decidi que iria à Niterói conhecer o Museu do Niemeyer, mas antes precisava fazer a barba para estar com boa aparência para o casamento. Achei um barbeiro próximo ao Hostel, porque eu mesmo não faço a minha barba, é muito chato. O cara também não foi aquelas coisas, me deixou alguns cortezinhos no pescoço, mas está valendo. Depois de ter feito a barba, voltei ao Hostel e peguei meus badulaques para ir rumo à Niterói. Peguei uma van na praia de botafogo. Enquanto a van cruzava a ponte Rio-Niterói, eu tirava algumas fotos e conversava com uma simpática senhora que sentara ao meu lado. Ela me aconselhou a voltar para o Rio de barca. Anotei o conselho. Além disso, ela me falou de alguns lugares legais em Niterói para se conhecer. Depois de cruzados os 14Km da ponte, cheguei à Niterói, mas ainda não era hora de descer. A senhora desceu, todo mundo foi descendo e eu havia avisado ao motorista para me avisar quando chegasse próximo ao museu. Subiu ainda uma outra senhorinha, cerca de 70 anos, super simpática e fiquei conversando um bom tempo com ela. Todo mundo desceu e só eu fiquei. Por que? O motorista esqueceu de me avisar, viadinho! Desci e ele me disse qual ônibus deveria pegar para voltar. Desencanei e peguei um táxi. Gastei R$16,00 para chegar no Museu. Tá valendo, como disse na outra postagem, é o tipo de coisa que se faz uma vez na vida mesmo...

Chegando ao museu tirei muitas fotos da arquitetura e de vista que se tem lá de cima. Comprei o ingresso - R$4,00 - e entrei para ver as exposições da arte contemporânea brasileira. Tá bom, eu não entendo muito de artes. Algumas pareciam claramente passar mensagens de protesto. Outras, não entendi nada! Mas está valendo pela beleza, tirei muitas fotos e fiquei cassando os monitores para que tirassem fotos de mim, pois dessa vez não conheci ninguém que pudesse fazer o tour comigo, estava realmente sozinho, na companhia apenas do meu Deus, que me acompanhou a viagem toda e é companhia mais do que suficiente. Tá certo que alguém para compartilhar os momentos e fazer comentários (adoro isso!) é fundamental, mas...

Depois de quase uma hora no museu para ver todas as artes e depois tirar algumas fotos da paisagem, decidi voltar para o Rio. Me informei que deveria pegar um ônibus que passava em frente ao Museu e descer onde pegaria a barca. Fiz isso. Ao descer em frente a estação da barca, comprei o ingresso - R$2,50 - e aguardei a partida. Esperei todo mundo entrar quando a barca chegou, não queria ir sentado, queria tirar fotos e foi o que fiz, várias delas enquanto viajava de volta ao Rio de Janeiro. Chegando do outro lado, procurei onde pegar o ônibus para botafogo. Era um lugar meio estranho, parecia o centro de São Paulo, com ruas estreitas, lojas pequenas e galerias enormes com vários andares e muito comércio ambulante. Me senti em casa, mas estava perdidão. Enfim consegui uma informação consistente com o vendedor de pipocas: deveria ir até a rua Rio Branco e pegar o ônibus para a praia de botafogo. Foi o que fiz.

Chegando no Hostel, estava morrendo de fome, era 15:00h já e precisava comer para me arrumar para o casamento. Antes disso, encontrei meus companheiros da noite anterior, que não haivam saído do Hostel, estavam cansados. Esses gringos são moles mesmo! Peguei o e-mail de todos eles para entrar em contato - Marion, Corjan, Blake e Matthew. Fui almoçar num restaurante de esquina, dessa vez não fui ao shopping, mudar é bom. Comi um belo prato comercial: arroz, feijão, macarrão alho e óleo, farofa, contra-filé, ovo frito e uma coca-cola com limão e gelo (clássica!). Fiquei ali um tempo em umas mesas na parte de fora do restaurante, ao ar-livre. Comendo, assistindo Caldeirão do Hulk que passava na TV e apreciando a paisagem bem de frente à praia. Mas o horário avançara e precisava me arrumar para o casamento que era às 19h.

Voltei para o Hostel, tomei um bom banho e comecei a me arrumar para o casamento. Ah, detalhe que havia me esquecido: no dia anterior eu liguei para Mafalda para pegar o endereço e confirmar o horário, pois esqueci o convite em casa. Depois de ter me arrumado, colocado o terno, gravata e toda a roupa de gala, desci até a recepção do Hostel e arrumei uma caneta para escrever um cartão que havia comprado para eles. Como o presente que levei foi um relógio de parede (clássico presente meu em casamentos), escrevi um texto para que eles refletissem, falava sobre o tempo!

Bem, saindo do Hostel, peguei um táxi e em menos de 15 minutos cheguei à igreja. Era 18:15h e a igreja estava vazia. Conheci um amigo do André de Goiânia - Leandro - que havia feito faculdade na Unicamp com ele. Ficamos conversando um pouco até que ele foi chamado para se arrumar com o resto dos padrinhos. Aí eu fiquei sozinho, sentado no banco, esperando a cerimônia começar. Até então não tinha visto ninguém conhecido, mas era questão de tempo. O casamento começou cerca de 19:30h. Os padrinhos entraram ao som da Águas de Março, André ao som de Here comes the sun. Logo depois veio Mafalda, entrando ao som de Only You. Diferente! Achei bem legal. Para que marcha nupicial?

A cerimônia foi acontecendo, o padre trouxe uma reflexão, aconteceu o momento das alianças, alguns amigos deram uma palavra, algumas canções de louvores foram tocadas e cantadas com a congregação e acabou. Mais ou menos 1h, foi rápido, mas muito bonito. Eu gostei! Ao sair, cumprimentei os noivos, felizes por confirmarem perante Deus o seu matrimônio. Hora da festa. Desci ao salão e sentei numa cadeira sozinho, bevendo um refrigerante e pesticando o que passava por lá, esperando que chegasse alguém conhecido. Passado um tempo apareceu Gustavo, amigo e violonista que conheci na Semana Mundo Unido.

Preciso fazer um parêntese e explicar de onde conheço Mafalda, André, Gustavo e todo esse pessoal: a Danielle da minha igreja, namorada do Feijão, estuda com uma garota chamada Chiara, que é católica e faz do Movimento dos Focolares, que é um movimento dentro da igreja católica que tem como base de sua ideologia o texto de João 17.21: "Pai, que todos sejam um!" A ideia - pelo menos de tudo o que apreendi até hoje - é uma abertura ao diálogo ecumênico e uma vivência mais profunda do amor cristão. Para isso eles tem mini-cidades chamadas de Mariápolis em que as pessoas moram por um tempo visando nutrir esses ideais e sentimentos. Bem, a Chiara nos convidou - eu, Feijão e Dani - para participar de uma Jornada de Jovens que iria acontecer numa dessa Mariápolis, no interior de São Paulo. Nós fomos, gostamos, conhecemos o movimento e algumas pessoas. Depois participamos da Semana Mundo Unido que eles fazem uma vez por ano. Foi aí que conheci Mafalda e começamos a conversar sempre via MSN e às vezes por telefone, desenvolvendo uma amizade muito bacana. Então, surgiu o convite para o casamento, que me deixou muito feliz e honrado. Não pude deixar de ir!

Voltando ao casamento, Gustavo me envolveu lá com o pessoal. Ficamos conversando a noite por um bom tempo, principalmente eu, Gustavo e Tiago - esse eu não conhecia, mas é super gente boa, música também. Falamos sobre diversos assuntos: trabalho, estudos, igreja, cristianismo, Evangelho, amizades, música. Quem me conhece sabe que quando pego para conversar, se me "der corda", a coisa vai longe. Foi muito legal. Depois disso, sotaram o som. Quer dizer, demorou um pouco porque o pessoal teve uns probleminhas técnicos, mas depois rolou. Dançamos um pouco com a galera. Dançamos naquelas né? Porque eu para dançar sou péssimo! Coitada da Mariana, que quis dançar forró comigo. Ela teve toda a paciência do mundo para me ensinar os passos, mas... Valeu! Era uma festa e foi divertido e animado.

Ao final da noite combinei com Gustavo de encontrar ele e o pessoal na praia no outro dia, pois iriam passar o domingo no Rio de Janeiro. Ótimo! Mais um dia que teria companhia. Afinal, já havia conhecido quase tudo o que havia programado no Rio.

Acabou a festa, despedi-me do pessoal e peguei um táxi de volta ao Hostel. Era 01:30h do dia 16/08 quando cheguei para descansar, já sabendo que iria curtir a praia no outro dia, algo que não tinha feito nos dias anteriores. Pois cá para nós: ir à praia sozinho ninguém merece não é mesmo? Ainda mais alguém que não é fã de praia como eu não sou.

Até a próxima postagem, que será do dia 16/08/2009.

2 comentários:

Renata! disse...

Pobre Mariana! hehehehe
Bolão é durão p/ dançar, mesmo com essa jaca tda como vc mesmo diz né kkkk

Dani Francisquini disse...

ahahaaa

até eu apareci na história!
Adorei conhecer o pessoal através da Chi, eles são realmente pessoas muito especiais pra mim e pra Deus!

Churbis, to adorando seus posts, as aventurinhas, os rolês, e a galera que a gente conhece nessas viagens são momentos únicos mesmo!!

bjosss
=)