segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 17/08/2009

Dia 17/08/2009, segunda-feira. Acordei sabendo que era meu último dia no Rio de Janeiro. Acordei não, fui acordado! Eram 08:00h quando a Mari me mandou uma mensagem dizendo que logo sairia da casa da Maria e me perguntou o que faríamos. Ficamos tgrocando mensagens até que liguei para ela. Era mais fácil! Conversamos e eu expliquei à ela que havia comprado a minha passagem da volta para às 14:45h, mas nós queríamos ir juntos e era cedo para voltar. Propus ir até a rodoviária trocar minha passagem - tinha que ir lá - e já compraria a dela para o mesmo ônibus. Mari ficou meia sem jeito, mas aceitou. Tomei um bom banho, me troquei, tomei o café da manhã, peguei meus badulaques, inclusive o violão, e fui para a avenida pegar o ônibus. Peguei o número 173 e dentro de 45 minutos estava na rodoviária. Estava um trânsito lascado e por isso demorou. Chegando lá me informei onde era o guichê do Expresso do Sul, troquei minha passagem e comprei a da Mari.

Ao sair da rodoviária, estava com uma preguiça lascada de pegar um ônibus, então fui de táxi até Ipanema. Depois de uns 35 minutos - por causa do trânsito - cheguei lá. Procurei um pouco e logo a Mari veio ao meu encontro. Fui até onde ela havia deixado as coisas e lá estava a Maria, eu não a conhecia, passei a conhecê-la naquele instante. Sentei, deixei lá minhas coisas e começamos a conversar um pouco. Tirei meu violão e comecei a cantar e tocar. Era algo que iria fazer o dia todo. As meninas queriam ir para o mar. Sem problemas! Fiquei lá um tempo tocando, cantando e olhando as coisas. Depois de um tempo elas voltaram. Estava quente, cerca de 34 graus e eu estava tostando. Passei o protetor da Mari, porque como é de costume eu esqueci o meu!

Passamos o dia ali: conversando, tocando, cantando, nos divertindo naquela solão de Ipanema. Às vezes eu ia para o mar, mas era bem difícil, estava bem ali com meu violão! Ah, tiramos algumas fotos também. Não era nem 13:00h e a Maria decidiu ir embora. Afinal, para ela era um dia normal, nós éramos os turistas. Nos despedimos dela, ela se foi e nós ficamos lá. Aquele dia eu gastei um repertório inacreditável, pois foi o dia todo fazendo um som. E a Mari? Ela cantava todas, sabia praticamente todas as músicas que toquei. Isso é muito legal e raro, pois o pessoal dificilmente conhece tudo o que toco. Fiquei feliz por ela conhece o tio Flávio Venturini. Todo mundo sabe que adoro o som dele e se a pessoa o conhece, ganha muitos pontos comigo. Mas foi um repertório variado, desde de Djavan, Chico Buarque e Tom Jobim, passando por Leoni, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, até Flávio Venturini, Lô Borges e Milton Nascimento. A Mari cantava, isso quando não dormia, pois em algums momentos ela dormiu, torrando ao sol. rsrsrsrsrsrsrs

O sol começara a ir embora quando decidimos ir embora. Tiramos algumas fotos do pôr-do-sol, conversamos um pouco sobre aqueles dias, a paisagem e a beleza do Rio de Janeiro. Olhamos as gaivotas voando e formando um cenário lindo, inigualável. Foi ótimo. Levantamos, pegamos as coisas da Mari e quando íamos embora, fomos chamados por um pessoal que estava sentado numa rodinha na praia. Quem chamou foi Beto, ele disse que havia ouvido o dia todo nosso som e solicitou que desse uma palinha lá. Estávamos com um pouco de pressa, eram já 19:30h, mas aceitamos. Parei, tirei o violão e comecei a tocar algumas músicas da MPB. Nada diferente do que já havia feito o dia todo. Beto trabalha na praia com uma barraca. Alia na roda estava ela, seu filho, sua esposa que chegou depois, Lelo Papã, percusionista paulista, mas que mora há 7 anos em Salvador tocando e fabricando Cajóns. També estava lá Gianluca, italiano que pediu para tocar um pouco e o rapaz tocava muito bem. Ele conversou um pouco com a Mari, já que ela já morou na Itália. Ficamos ali conversando e cantando mais de uma hora. Quando era pouco mais de 20:30h toquei a última música - Boa Noite - e fomos embora.

Propus à Mari que tomasse banho lá no Hostel onde estava hospedado. Pegamos o ônibus e para lá fomos. Chegando lá, o Jefferson deixou que ela subisse. Eu tomei banho me arrumei e ela logo depois. Fomos ao Botafogo Praia Shopping jantar. Mari comeu no McDonalds e eu realmente jantei. Detalhe: não havia comido nada o dia todo, só tomado uma limonada na praia. Isso é realmente complicado, não estou acostumado, estava morrendo de fome.

Depois de comermos, voltamos ao Hostel, pegamos as coisas, acertei o que faltava lá e fomos embora. Era quase 22:30h. Pegamos o ônibus 173 na avenida da praia ruma à rodoviária. Em cerca de 20 minutos chegamos lá. No mei do caminho passamos por um terminal de ônibus horrível, num lugar horrível. Mari ficou assustada achando que a rodoviária era ali. Ufa! Que alívio ela teve quando eu disse que não...

Chegamos cedo na rodoviária. Aproveitei pata tomar uma coca-cola, preenchermos as passagens com calma e também liguei para a minha mãe. Aliás, liguei para ela praticamente todos os dias! rsrsrsrsrsrs

O ônibus chegou 23:30h, colocamos as malas lá e aguardamos a partida. Fizemos uma oração para que o Senhor abençoasse nossa viagem e o ônibus partiu. Estava deixando o Rio de Janeiro e essas férias fantásticas. Graças a Deus - e a Mari também - não voltei sozinho e isso foi muito bom. Aliás, apesar de ter viajado sozinho, sozinho foi o que menos fiquei nestes dias. Deus faz as coisas de uma forma tão surpreedente!

Fomos no ônibus ouvindo meu MP3, mas logo pegamos no sono. Certo ponto da viagem o ônibus parou, mas o motorista não avisou da parada. A Mari desceu lá só para confirmar e ficou um tempo lá fora. Dormimos quase todo o resto da viagem. Chegamos à São Paulo era cerca de 05:45h do dia 18/08. Mari havia ficado de ajudar um casal - sei á da onde eles eram - a pegar o metrô. Fomos até a entrada do metrô e me despedi dela, agradecendo pela companhia. Ela foi com o casal para o outro lado, sentido Jabaquara e eu para o Tucuruvi. Chegando na estação, peguei um táxi para casa, pois estava cheio de coisa, cansado e ainda estava chovendo. Cheguei em casa e, como sempre, fui recepcionado pela minha querida mamãe. Deixei as coisas na sala mesma e fui dormir, iria trabalhar ainda naquele dia.

É isso aí pessoal, esse foram os relatos de minhas viagens ao Rio, uma viagem maravilhosa à cidade maravilhosa. Conheci muitos lugares, pessoas, tive experiências interessantes, refleti sobre muita coisa, descansei e me diverti demais. Obrigado Senhor por me proporcionar estas férias tão legais e toda a condição financeira necessária para realizá-la. Obrigado Mafalda e André por casarem no Rio e me convidarem. Obrigado por todos o que conheci nessa viagem e me fizeram companhia.

3 comentários:

Ne disse...

Legal Ma!!!
Corajoso vc hein... mas se eu tivesse oportunidade tmb teria essa corajem!!
Depois quero ver as fotinhassss..
Beijos sumidoo...

Ivan Pagliarani disse...

Muito legal mano!

Embora tenha comentado somente no primeiro dia, li todas as postagens diariamente.

Quando o Daniel me contou que você foi sozinho pensei: "esse cara realmente é doidão".

Mas agora, lendo esse "diario de bordo", cheguei a conclusão de que "ser louco às vezes vale (muito) a pena"...hahaha

Abraço!

Unknown disse...

oi matheus!
adorei os textos!!!hehe!muito legal! foi bem isso mesmo! vc lembrou de cada detalhe!!!
beijos!