terça-feira, 22 de setembro de 2009

Aproveite o tempo (ler é boa ideia)...

Às vezes fico pensando sobre o tempo. Ele é tão exato que somos capazes de precisar o tempo que Usain Bolt correu os 100m livres no mundial de atletismo, 9s58. Ao mesmo tempo, ele é relativo, pois quando nos apaixonamos por alguém, mesmo com todos os nossos afazeres e com a reclamação comum de "não temos tempo!", arranjamos um tempinho para ver a pessoa amada. Não é mesmo?

O fato é que o nosso mano velho passa e o mundo vai girando cada vez mais veloz. E nós? Parece que somos escravos do tempo. Hoje é muito comum a ação em detrimento do pensamento. Tudo tornou-se urgente, imediato, instantâneo, para já e não paramos para pensar em absolutamente nada, só agimos, como se fôssemos programados para tal (Matrix?). Ainda mais para quem vive numa megalópole como São Paulo, onde a velocidade é constante e o nosso ritmo passa a ser alucinante.

Quer ver como tenho razão? Se você parar num posto de gasolina e o frentista levar mais do que 5 minutos para lhe atender você ficará desesperado. O mesmo acontecerá na padaria, na farmácia, esperando um ônibus. E o metrô então? Que nos acostumou a chegar em menos de 1 minuto. Sem falar da internet, que se ficar um pouquinho mais lenta do que o de costume, já ficamos a ponto de um ataque de nervos. A tecnologia nos acostumou com a rapidez e a comodidade no dia-a-dia e isso não é ruim. Porém, acaba culminando em outros problemas, como a preguiça de pensarmos e o stress. A tecnologia parece que subjulga o ser humano (Matrix de novo?) e nós achamos isso legal.

Como então podemos equilibrar as coisas, sabendo que não podemos (e nem queremos!) abrir mão da comodidade que alcançamos? Sugiro lembrar o conselho do apóstolo Paulo na Carta aos Efésios 5.15 à 19, que diz: "Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios. Os dias em que vivemos são maus, por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês tem. Não ajam como pessoas sem juízo, mas procurem entender o que o Senhor quer que vocês façam. Não se embriaguem, pois a bebida levará vocês à desgraça; mas encham-se do Espírito de Deus. Animem uns aos outros com salmos, hinos e canções espirituais. Cantem, de todo o coração hinos e salmos ao Senhor"

Vejo aqui alguns VERBOS que nos levam à ações práticas para termos uma vida melhor:

1. VIVER com sabedoria, não sendo levado por qualquer ideia maluca ou na onda do "deixa a vida me levar", mas projetar o futuro, traçar metas e objetivos claros e ser guiados pelos valores cristãos;

2. APROVEITAR as oportunidades que a vida nos apresenta e não sermos ignorantes à ponto de deixar a vida passar e não influenciarmos e nem deixarmos um legado para as futuras gerações;

3. BUSCAR ao Senhor enquanto temos condição de encontrá-lo (Is 55.6) e deixar com que Ele guia a nossa vida, pois a vontade de Deus é sempre boa, perfeita e agradável (Rm 12.2);

4. COMUNGAR (ter comunhão) com as pessoas, pois é muito comum nestes dias esquecermos do nosso lado humano, tornando-nos quase como máquinas (a Matrix me persegue!) e deixando de sentir, amar, abraçar, beijar, sorrir, nos relacionar, enfim, viver.

Que nós possamos aproveitar bem nosso tempo, seja ele exato ou relativo, o que importante é o que fazemos com ele. Por onde começar? Conjulgue esses verbos no seu dia-a-dia: VIVER, APROVEITAR, BUSCAR e COMUNGAR.

Como fazê-lo? Vai pensando aí até eu escrever o próximo post com algumas dicas...

Até lá,

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Playing of Change

Fui viajar para Marília nesse último final de semana e conversando com a minha tia Josi, ela me falou de um projeto chamado Playing of Change, que procura unir as pessoas do mundo todo através da música - linguagem universal - contando com vários músicos de muitos países. Meu tio Leandro colocou o vídeo de Stand by Me no You Tube, nós vimos e eu achei maravilhoso.

Procurando hoje, achei o texto abaixo na web explicando como funciona o projeto ( http://www.blogcatalog.com/blog/emeurgencia/ea3189234f88b673178eae75d0a13769), veja abaixo:

Um violão na mão, o chapéu no chão e uma voz anônima a cantar músicas diversas. Seja na praça, em uma rodoviária, no meio de feiras ou em qualquer parte do mundo. Agora acrescentem outros instrumentos como flauta, saxofone, bateria, surdo, pandeiro, cavaquinho entre tantos outros tocados nos mais diversos cantos do planeta. Essa foi a idéia de Mark Johnson e sua equipe ao criarem o Playing for change (Tocando por mudança).

A princípio a idéia pode soar um tanto estranha e inviável, mas Mark e sua equipe viajaram o mundo com um estúdio de gravação móvel, unindo diferentes músicos, de diferentes partes do mundo com o intuito de uní-los através da música. Segundo Mark, “Em um mundo com tanta divisão, a música é uma das poucas coisas que pode nos unir”.
O projeto começou em 2005 em Santa Monica, a música inicial foi “Stand by me” de Ben E. King. Roger Ridley (EUA), Grandpa Elliott (EUA), Clarence Bekker (Holanda) e outros 37 músicos unem-se pela música e compõem uma nova versão para este clássico que pode ser visto e ouvido no site do projeto ou mesmo no canal do Playing for Change no you tube, cujo vídeo já teve mais de 9 milhões de views.

Outras músicas como “Love Rescue me” escrita pelo U2 e Bob Dylan e cantada pelo coro de jovens da comunidade de Omagh na Irlanda, “One Love” de Bob Marley, “A Change is gonna come” de Sam Cooke, “Talking ‘ bout a Revolution” de Tracy Chapman e “Biko” de Peter Gabriel também fazem parte do projeto.

As canções foram interpretadas por diferentes músicos do Brasil, Índia, Congo, África do Sul, França, Canadá, Israel, Espanha, Argentina entre outros. Passando por nomes internacionalmente famosos como Bono (Irlanda) e Manu Chao (Espanha), assim como tantos outros anônimos para nós como Rajshesh Vaidhya (Índia), Pierre Minetti (Espanha), Roberto Lutti (Itália), Tula (Israel), Rock Wawuni (Gana).

O projeto não parou desde 2005, nem mesmo com a conclusão do CD e DVD. A banda já fez cinco shows nos EUA com alguns dos integrantes do projeto, e vão unir outros em novos shows que se realizarão na Inglaterra. Além disso, foi criada uma fundação do Playing for Change na África do Sul, na cidade de Gugulethu, com o mesmo espírito do projeto de unir as crianças com diversas partes do mundo através da música. E os planos são ambiciosos, com o plano de abrir novas escolas no Nepal, Mali e Ghana.

Playing for change é um projeto musical que se tornou um movimento que ultrapassa fronteiras, derruba barreiras e une culturas através da música pela paz, essa é a grande mensagem deste projeto musical, que pode ser representada claramente pela música de Bob Marley, presente no projeto, “War / No mo more problem”. Em que a letra diz “We don’t need no more trouble / what we need is Love” que significa “Nós não precisamos de mais problemas/ o que precisamos é de amor.”

Para conhecer as músicas, vídeos e mais informações, www.playingforchange.com

Assista ao vídeo de Stand By Me no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 17/08/2009

Dia 17/08/2009, segunda-feira. Acordei sabendo que era meu último dia no Rio de Janeiro. Acordei não, fui acordado! Eram 08:00h quando a Mari me mandou uma mensagem dizendo que logo sairia da casa da Maria e me perguntou o que faríamos. Ficamos tgrocando mensagens até que liguei para ela. Era mais fácil! Conversamos e eu expliquei à ela que havia comprado a minha passagem da volta para às 14:45h, mas nós queríamos ir juntos e era cedo para voltar. Propus ir até a rodoviária trocar minha passagem - tinha que ir lá - e já compraria a dela para o mesmo ônibus. Mari ficou meia sem jeito, mas aceitou. Tomei um bom banho, me troquei, tomei o café da manhã, peguei meus badulaques, inclusive o violão, e fui para a avenida pegar o ônibus. Peguei o número 173 e dentro de 45 minutos estava na rodoviária. Estava um trânsito lascado e por isso demorou. Chegando lá me informei onde era o guichê do Expresso do Sul, troquei minha passagem e comprei a da Mari.

Ao sair da rodoviária, estava com uma preguiça lascada de pegar um ônibus, então fui de táxi até Ipanema. Depois de uns 35 minutos - por causa do trânsito - cheguei lá. Procurei um pouco e logo a Mari veio ao meu encontro. Fui até onde ela havia deixado as coisas e lá estava a Maria, eu não a conhecia, passei a conhecê-la naquele instante. Sentei, deixei lá minhas coisas e começamos a conversar um pouco. Tirei meu violão e comecei a cantar e tocar. Era algo que iria fazer o dia todo. As meninas queriam ir para o mar. Sem problemas! Fiquei lá um tempo tocando, cantando e olhando as coisas. Depois de um tempo elas voltaram. Estava quente, cerca de 34 graus e eu estava tostando. Passei o protetor da Mari, porque como é de costume eu esqueci o meu!

Passamos o dia ali: conversando, tocando, cantando, nos divertindo naquela solão de Ipanema. Às vezes eu ia para o mar, mas era bem difícil, estava bem ali com meu violão! Ah, tiramos algumas fotos também. Não era nem 13:00h e a Maria decidiu ir embora. Afinal, para ela era um dia normal, nós éramos os turistas. Nos despedimos dela, ela se foi e nós ficamos lá. Aquele dia eu gastei um repertório inacreditável, pois foi o dia todo fazendo um som. E a Mari? Ela cantava todas, sabia praticamente todas as músicas que toquei. Isso é muito legal e raro, pois o pessoal dificilmente conhece tudo o que toco. Fiquei feliz por ela conhece o tio Flávio Venturini. Todo mundo sabe que adoro o som dele e se a pessoa o conhece, ganha muitos pontos comigo. Mas foi um repertório variado, desde de Djavan, Chico Buarque e Tom Jobim, passando por Leoni, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, até Flávio Venturini, Lô Borges e Milton Nascimento. A Mari cantava, isso quando não dormia, pois em algums momentos ela dormiu, torrando ao sol. rsrsrsrsrsrsrs

O sol começara a ir embora quando decidimos ir embora. Tiramos algumas fotos do pôr-do-sol, conversamos um pouco sobre aqueles dias, a paisagem e a beleza do Rio de Janeiro. Olhamos as gaivotas voando e formando um cenário lindo, inigualável. Foi ótimo. Levantamos, pegamos as coisas da Mari e quando íamos embora, fomos chamados por um pessoal que estava sentado numa rodinha na praia. Quem chamou foi Beto, ele disse que havia ouvido o dia todo nosso som e solicitou que desse uma palinha lá. Estávamos com um pouco de pressa, eram já 19:30h, mas aceitamos. Parei, tirei o violão e comecei a tocar algumas músicas da MPB. Nada diferente do que já havia feito o dia todo. Beto trabalha na praia com uma barraca. Alia na roda estava ela, seu filho, sua esposa que chegou depois, Lelo Papã, percusionista paulista, mas que mora há 7 anos em Salvador tocando e fabricando Cajóns. També estava lá Gianluca, italiano que pediu para tocar um pouco e o rapaz tocava muito bem. Ele conversou um pouco com a Mari, já que ela já morou na Itália. Ficamos ali conversando e cantando mais de uma hora. Quando era pouco mais de 20:30h toquei a última música - Boa Noite - e fomos embora.

Propus à Mari que tomasse banho lá no Hostel onde estava hospedado. Pegamos o ônibus e para lá fomos. Chegando lá, o Jefferson deixou que ela subisse. Eu tomei banho me arrumei e ela logo depois. Fomos ao Botafogo Praia Shopping jantar. Mari comeu no McDonalds e eu realmente jantei. Detalhe: não havia comido nada o dia todo, só tomado uma limonada na praia. Isso é realmente complicado, não estou acostumado, estava morrendo de fome.

Depois de comermos, voltamos ao Hostel, pegamos as coisas, acertei o que faltava lá e fomos embora. Era quase 22:30h. Pegamos o ônibus 173 na avenida da praia ruma à rodoviária. Em cerca de 20 minutos chegamos lá. No mei do caminho passamos por um terminal de ônibus horrível, num lugar horrível. Mari ficou assustada achando que a rodoviária era ali. Ufa! Que alívio ela teve quando eu disse que não...

Chegamos cedo na rodoviária. Aproveitei pata tomar uma coca-cola, preenchermos as passagens com calma e também liguei para a minha mãe. Aliás, liguei para ela praticamente todos os dias! rsrsrsrsrsrs

O ônibus chegou 23:30h, colocamos as malas lá e aguardamos a partida. Fizemos uma oração para que o Senhor abençoasse nossa viagem e o ônibus partiu. Estava deixando o Rio de Janeiro e essas férias fantásticas. Graças a Deus - e a Mari também - não voltei sozinho e isso foi muito bom. Aliás, apesar de ter viajado sozinho, sozinho foi o que menos fiquei nestes dias. Deus faz as coisas de uma forma tão surpreedente!

Fomos no ônibus ouvindo meu MP3, mas logo pegamos no sono. Certo ponto da viagem o ônibus parou, mas o motorista não avisou da parada. A Mari desceu lá só para confirmar e ficou um tempo lá fora. Dormimos quase todo o resto da viagem. Chegamos à São Paulo era cerca de 05:45h do dia 18/08. Mari havia ficado de ajudar um casal - sei á da onde eles eram - a pegar o metrô. Fomos até a entrada do metrô e me despedi dela, agradecendo pela companhia. Ela foi com o casal para o outro lado, sentido Jabaquara e eu para o Tucuruvi. Chegando na estação, peguei um táxi para casa, pois estava cheio de coisa, cansado e ainda estava chovendo. Cheguei em casa e, como sempre, fui recepcionado pela minha querida mamãe. Deixei as coisas na sala mesma e fui dormir, iria trabalhar ainda naquele dia.

É isso aí pessoal, esse foram os relatos de minhas viagens ao Rio, uma viagem maravilhosa à cidade maravilhosa. Conheci muitos lugares, pessoas, tive experiências interessantes, refleti sobre muita coisa, descansei e me diverti demais. Obrigado Senhor por me proporcionar estas férias tão legais e toda a condição financeira necessária para realizá-la. Obrigado Mafalda e André por casarem no Rio e me convidarem. Obrigado por todos o que conheci nessa viagem e me fizeram companhia.

domingo, 23 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 16/08/2009

Dia 16/08/2009, domingo. Recebi uma mensagem do Gustavo 09:40h dizendo que o pessoal iria para Ipanema e que se eu quisesse ir, para encontrar com eles no posto 8. Como já havia combinado no dia anterior e estava mais do que na hora de pegar uma praia no Rio, levantei-me, me arrumei e fui. Não tomei café da manhã porque não havia acordado com fome. Peguei os meus badulaques, entre eles meu violão. Coitado do meu filho, levei e até então havia tocado pouco, só algumas vezes quando voltava para o Hostel para descansar. Mas ele estava lá e isso para mim é fundamental, saber que posso recorrer à ele quando quiser. Bem, fui lá eu com o violão, a máquina fotográfica e outros dois acessórios sempre presentes: celular e carteira.

Peguei o ônibus para Ipanema e desci perto do posto 8. Chegando lá, o pessoal ainda não estava. Com sempre eu chego primeiro em todo lugar, essa ansiosidade que há em mim aliada ao ódio de chegar atrasado em qualquer lugar (tá certo que não tinha horário dessa vez) um dia me matam. Sentei na beira do calçadão e fiquei esperando. Depois de breves 10 minutos, chegaram: Gustavo, P.A., Fausto e Carol. Achamos um lugarzinho na areia à sombra do posto. Clássico: quer encontrar paulistano na praia? Procure uma sombra!

Ficamos lá, tirei meu violão e fiquei tocando com o pessoal. Depois de um tempo chegaram Daniboy e Eraldão. Os caras resolveram ir tomar café da manhã, pois também não o tinham tomado. Eu não fui. Fiquei lá com meu violão e com a Carol. Conversamos um pouco, eu não a conhecia. Falamos sobre faculdade, trabalho, essas coisas que se conversa logo que se conhece alguém. Foi divertido. O pessoal voltou do café, enrolaram um pouco na areia e foram entrar na água. Eu continuei tocando meu violão. O P.A. achou um lugarzinho para tostar ao sol, só que de pé! rsrsrrs

Entre conversas, músicas, o sol escaldante, a areia e a bela paisagem, ficamos a manhã toda lá. O Gustavo foi embora antes das 13:00h, pois tinha combinado de almoçar com o Iran e precisa ir. Até que o pessoal resolveu que deveriam ir embora. É, eles queria ir, mas logo depois dessa súbita decisão, o que era cerca de 14:00h, chegou mais uma galera. E que galera: Paulinha, Leandro, Luciana, Lumi, Paulo, Flávia e Mariana. Aí todo mundo ficou por lá. Decidimos trocar de lado, pois a sombrinha do posto 8 já estava do outro lado. Logo ao colocarmos as coisas no local onde deveríamos ficar, ouvimos alguém gritar: "Arrastão!" Ferrou tudo, pegamos o que tinha em nossa frente e saimos correndo para o outro lado da avenida da praia. Mas depois veio a informação que não era nada disso, era uma briga e o pessoal ficou assustado com ela achando que era um arrastão.

Voltamos para o local, sentamos, agora mais tranquilos, e ficamos todos por lá. Continuamos com as canções. Quer dizer, eu continuei e o pessoal ia no embalo do meu repertório, que fui gastando conforme fui lembrando. Eu nem gosto disso né? Me dá um violão e uma galera para cantar junto que eu vou embora. Sentado, tocando violão e cantando, comecei a assistir um cena engraçadíssima: Daniboy - já de camiseta porque estava vermelho parecendo um pimentão e se ficasse sem camisita poderia pegar um ensolação - e Carol jogando forca na areia! ahahahaha

Decidi entrar no mar um pouco com o pessoal e fomos. Deixei meu violão lá à disposição de quem quisesse tocá-lo. Quando voltei, Paulo estava tocando um Martinho da Vila. Muito bom!

Era cerca de 16:00h e o pessoal decidiu ir comer alguma coisa e depois ir embora. Fomos, somos protesto da Mariana que, completamente praieira, queria continuar lá na praia, mas foi junto. Depois de andar um pouco, chegamos à uma lanchonete por indicação do Daniboy. Ali sentamos, fizemos os pedidos e comemos e bebemos assistindo ao jogo Grêmio x Flamengo que passava na televisão. Depois de terminarmos o rango, acompanhamos o pessoal até o carro. Chegando lá, nos despedimos de Carol, Fausto, P.A. e Daniboy, que iriam voltar para São Paulo já dali, após passar por alguns lugares. Despedi-me também de Lumi, Paulinha e Leandro, que iriam voltar para Niterói onde moram.

Sobraram eu, Mariana, Paulo e Jonas, irmão do Paulo. Fomos caminhando até Copacabana, pois Paulo e Jonas iriam para a casa de seus tios. No meio do caminho paramos em um orelhão para que Mari ligasse para Maria, amiga onde ela iria passar aquela noite. Ao ligar, ela descobriu que Maria só estaria lá às 20:00h, então fomos caminhando junto com Paulo e Jonas. Jonas é piloto da Gol e estava a serviço no Rio de Janeiro. Passamos no hotel em que ele estava hospedado, não sei se o Copacabana Palace ou o Othon, mas também não importa, subimos ao terraço e a vista da praia da Copacabana era fantástica. Aproveitamos para tirar algumas fotos e conversar um pouco.

Ao descer, perguntamos onde era o Metrô mais próximo. Fomos informados e andamos até a estação Cantagalo. Paulo e Jonas nos deixaram no metrô e dali segui com Mari para Botafogo. Ah, esqueci de explicar: a casa da Maria onde a Mari deveria ficar era próxima ao Hostel onde eu estava hospedado. Descendo na estação Botafogo, fomos até o Hostel onde a Mari se hospedou por uma noite, para pegar a mochila dela que a Nicole havia deixado por lá. Pegamos e fomos até o Botafogo Praia Shopping para que ela sacasse dinheiro. Estava angustida, por dois motivos: primeiro estava com medo de sermos assaltados por realmente estávamos com uma baita cara de turistas. Segundo, porque precisa ligar para um amigo dela - Filipe - que iria viajar naquela noite para Suiça para passar uma ano lá. Consegui tranquilizá-la, bem pouco, mas... Sacamos o dinheiro, ela comprou um cartão da 40 unidades na banca e ligou para o seu amigo. Gastou o cartão todo, mas ficou bem mais tranquila e feliz. Eu também fiquei mais tranquilo, pois já estava ficando angustiado com a angústia dela.

Fomos até a estação do Metrô na Superfície e pegamos o ônibus. Ou será Metrô? Ah, sei lá! Eu sei que pegamos e descemos já na primeira estação, que é próxima à casa da Maria. Deixei a Mari lá e só quando ela subiu o elevador lembrei-me que havia deixado minha câmera fotográfica na bolsa dela. Mandei uma mensagem e ela desceu novamente. Me deu a câmera, nos despedimos novamente e eu voltei ao Hostel. Chegando lá, tomei um bom banho e falei com Gustavo por telefone. Ele estava no apto do Focolares. Eu me arrumei e fui para lá. Peguei o Metrô na estação Botafogo e desci uma depois, Flamengo. O prédio era bem em frente ao Metrô. Que bom, porque não estava muito afim de andar.

Subi até o décimo antes e toquei no apto 1004. Fui recebido e encontrei o pessoal à mesa jantando. Gustavo, Iran, Serginho e (pasmem!) Mafalda e André. Recém-casados, achei que estavam em lua-de-mel. Mas não, foram até o Focolares devolver a aparelhagem de som que haviam emprestado para a festa de casamento. Iriam viajar na manhã seguinte para Paraty. Melhor para mim! Pude conversar um pouco com o casal, pois não havia tido muito contato com eles desde quando chegara ao Rio, por motivo óbvios. Foram quase 3 horas ali, mas foi tão bom que passou muito rápido. Conversamos sobre muita coisa: tecnologia, cultura, religião, música, enfim...

Eram quase 23:30h quando decidimos ir embora e assim o fizemos. Deixamos lá o Serginho e o resto do pessoal e fomos de carona com o André e Mafalda: eu, Iran e Gustavo. Deixaram primeiro Iran e Gustavo e depois me levaram até o Hostel. Despedi deles, desejei uma ótima lua-de-mel e entrei. Bateu uma fome lascada. Peguntei ao Jefferson, recepcionista do Hostel e muito gente boa, onde poderia comer. Ele disse: "Conhece o cachorro-quente?" Respondi: "Não!" Ele ficou irado: "Como você não conhece o cachorro-quente? Já está a 5 dias aqui e não conhece o cachorro-quente? Mas é paulista mesmo!" Após a sonora bronca, ele me explicou onde era e eu fui. Comi 3 cachorros-quentes! Estava morrendo de fome! rsrsrsrs

Voltando ao Hostel, escovei os dentes, me arumei e fui dormir, já sabendo que a segunda-feira seria o último dia que poderia curtir no Rio de Janeiro.

Até a próxima postagem, que será do dia 17/08/2009, último dia de aventuras pelo Rio de Janeiro.

sábado, 22 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 15/08/2009

Dia 15/08/2009, sábado. Acordei sabendo que a noite estava garantida. Afinal, era o casamento de Mafalda e André, motivo primeiro que motivou a minha viagem ao Rio de Janeiro e pelo qual aproveitei para tirar umas férias e conhecer a cidade maravilhosa.

Pois bem, acordei um pouco mais tarde que de costume, 09:30h. Tomei banho, café da manhã e decidi que iria à Niterói conhecer o Museu do Niemeyer, mas antes precisava fazer a barba para estar com boa aparência para o casamento. Achei um barbeiro próximo ao Hostel, porque eu mesmo não faço a minha barba, é muito chato. O cara também não foi aquelas coisas, me deixou alguns cortezinhos no pescoço, mas está valendo. Depois de ter feito a barba, voltei ao Hostel e peguei meus badulaques para ir rumo à Niterói. Peguei uma van na praia de botafogo. Enquanto a van cruzava a ponte Rio-Niterói, eu tirava algumas fotos e conversava com uma simpática senhora que sentara ao meu lado. Ela me aconselhou a voltar para o Rio de barca. Anotei o conselho. Além disso, ela me falou de alguns lugares legais em Niterói para se conhecer. Depois de cruzados os 14Km da ponte, cheguei à Niterói, mas ainda não era hora de descer. A senhora desceu, todo mundo foi descendo e eu havia avisado ao motorista para me avisar quando chegasse próximo ao museu. Subiu ainda uma outra senhorinha, cerca de 70 anos, super simpática e fiquei conversando um bom tempo com ela. Todo mundo desceu e só eu fiquei. Por que? O motorista esqueceu de me avisar, viadinho! Desci e ele me disse qual ônibus deveria pegar para voltar. Desencanei e peguei um táxi. Gastei R$16,00 para chegar no Museu. Tá valendo, como disse na outra postagem, é o tipo de coisa que se faz uma vez na vida mesmo...

Chegando ao museu tirei muitas fotos da arquitetura e de vista que se tem lá de cima. Comprei o ingresso - R$4,00 - e entrei para ver as exposições da arte contemporânea brasileira. Tá bom, eu não entendo muito de artes. Algumas pareciam claramente passar mensagens de protesto. Outras, não entendi nada! Mas está valendo pela beleza, tirei muitas fotos e fiquei cassando os monitores para que tirassem fotos de mim, pois dessa vez não conheci ninguém que pudesse fazer o tour comigo, estava realmente sozinho, na companhia apenas do meu Deus, que me acompanhou a viagem toda e é companhia mais do que suficiente. Tá certo que alguém para compartilhar os momentos e fazer comentários (adoro isso!) é fundamental, mas...

Depois de quase uma hora no museu para ver todas as artes e depois tirar algumas fotos da paisagem, decidi voltar para o Rio. Me informei que deveria pegar um ônibus que passava em frente ao Museu e descer onde pegaria a barca. Fiz isso. Ao descer em frente a estação da barca, comprei o ingresso - R$2,50 - e aguardei a partida. Esperei todo mundo entrar quando a barca chegou, não queria ir sentado, queria tirar fotos e foi o que fiz, várias delas enquanto viajava de volta ao Rio de Janeiro. Chegando do outro lado, procurei onde pegar o ônibus para botafogo. Era um lugar meio estranho, parecia o centro de São Paulo, com ruas estreitas, lojas pequenas e galerias enormes com vários andares e muito comércio ambulante. Me senti em casa, mas estava perdidão. Enfim consegui uma informação consistente com o vendedor de pipocas: deveria ir até a rua Rio Branco e pegar o ônibus para a praia de botafogo. Foi o que fiz.

Chegando no Hostel, estava morrendo de fome, era 15:00h já e precisava comer para me arrumar para o casamento. Antes disso, encontrei meus companheiros da noite anterior, que não haivam saído do Hostel, estavam cansados. Esses gringos são moles mesmo! Peguei o e-mail de todos eles para entrar em contato - Marion, Corjan, Blake e Matthew. Fui almoçar num restaurante de esquina, dessa vez não fui ao shopping, mudar é bom. Comi um belo prato comercial: arroz, feijão, macarrão alho e óleo, farofa, contra-filé, ovo frito e uma coca-cola com limão e gelo (clássica!). Fiquei ali um tempo em umas mesas na parte de fora do restaurante, ao ar-livre. Comendo, assistindo Caldeirão do Hulk que passava na TV e apreciando a paisagem bem de frente à praia. Mas o horário avançara e precisava me arrumar para o casamento que era às 19h.

Voltei para o Hostel, tomei um bom banho e comecei a me arrumar para o casamento. Ah, detalhe que havia me esquecido: no dia anterior eu liguei para Mafalda para pegar o endereço e confirmar o horário, pois esqueci o convite em casa. Depois de ter me arrumado, colocado o terno, gravata e toda a roupa de gala, desci até a recepção do Hostel e arrumei uma caneta para escrever um cartão que havia comprado para eles. Como o presente que levei foi um relógio de parede (clássico presente meu em casamentos), escrevi um texto para que eles refletissem, falava sobre o tempo!

Bem, saindo do Hostel, peguei um táxi e em menos de 15 minutos cheguei à igreja. Era 18:15h e a igreja estava vazia. Conheci um amigo do André de Goiânia - Leandro - que havia feito faculdade na Unicamp com ele. Ficamos conversando um pouco até que ele foi chamado para se arrumar com o resto dos padrinhos. Aí eu fiquei sozinho, sentado no banco, esperando a cerimônia começar. Até então não tinha visto ninguém conhecido, mas era questão de tempo. O casamento começou cerca de 19:30h. Os padrinhos entraram ao som da Águas de Março, André ao som de Here comes the sun. Logo depois veio Mafalda, entrando ao som de Only You. Diferente! Achei bem legal. Para que marcha nupicial?

A cerimônia foi acontecendo, o padre trouxe uma reflexão, aconteceu o momento das alianças, alguns amigos deram uma palavra, algumas canções de louvores foram tocadas e cantadas com a congregação e acabou. Mais ou menos 1h, foi rápido, mas muito bonito. Eu gostei! Ao sair, cumprimentei os noivos, felizes por confirmarem perante Deus o seu matrimônio. Hora da festa. Desci ao salão e sentei numa cadeira sozinho, bevendo um refrigerante e pesticando o que passava por lá, esperando que chegasse alguém conhecido. Passado um tempo apareceu Gustavo, amigo e violonista que conheci na Semana Mundo Unido.

Preciso fazer um parêntese e explicar de onde conheço Mafalda, André, Gustavo e todo esse pessoal: a Danielle da minha igreja, namorada do Feijão, estuda com uma garota chamada Chiara, que é católica e faz do Movimento dos Focolares, que é um movimento dentro da igreja católica que tem como base de sua ideologia o texto de João 17.21: "Pai, que todos sejam um!" A ideia - pelo menos de tudo o que apreendi até hoje - é uma abertura ao diálogo ecumênico e uma vivência mais profunda do amor cristão. Para isso eles tem mini-cidades chamadas de Mariápolis em que as pessoas moram por um tempo visando nutrir esses ideais e sentimentos. Bem, a Chiara nos convidou - eu, Feijão e Dani - para participar de uma Jornada de Jovens que iria acontecer numa dessa Mariápolis, no interior de São Paulo. Nós fomos, gostamos, conhecemos o movimento e algumas pessoas. Depois participamos da Semana Mundo Unido que eles fazem uma vez por ano. Foi aí que conheci Mafalda e começamos a conversar sempre via MSN e às vezes por telefone, desenvolvendo uma amizade muito bacana. Então, surgiu o convite para o casamento, que me deixou muito feliz e honrado. Não pude deixar de ir!

Voltando ao casamento, Gustavo me envolveu lá com o pessoal. Ficamos conversando a noite por um bom tempo, principalmente eu, Gustavo e Tiago - esse eu não conhecia, mas é super gente boa, música também. Falamos sobre diversos assuntos: trabalho, estudos, igreja, cristianismo, Evangelho, amizades, música. Quem me conhece sabe que quando pego para conversar, se me "der corda", a coisa vai longe. Foi muito legal. Depois disso, sotaram o som. Quer dizer, demorou um pouco porque o pessoal teve uns probleminhas técnicos, mas depois rolou. Dançamos um pouco com a galera. Dançamos naquelas né? Porque eu para dançar sou péssimo! Coitada da Mariana, que quis dançar forró comigo. Ela teve toda a paciência do mundo para me ensinar os passos, mas... Valeu! Era uma festa e foi divertido e animado.

Ao final da noite combinei com Gustavo de encontrar ele e o pessoal na praia no outro dia, pois iriam passar o domingo no Rio de Janeiro. Ótimo! Mais um dia que teria companhia. Afinal, já havia conhecido quase tudo o que havia programado no Rio.

Acabou a festa, despedi-me do pessoal e peguei um táxi de volta ao Hostel. Era 01:30h do dia 16/08 quando cheguei para descansar, já sabendo que iria curtir a praia no outro dia, algo que não tinha feito nos dias anteriores. Pois cá para nós: ir à praia sozinho ninguém merece não é mesmo? Ainda mais alguém que não é fã de praia como eu não sou.

Até a próxima postagem, que será do dia 16/08/2009.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 14/08/2009

Dia 14/08/2009, sexta-feira! Acordei sabendo que havia perdido meus dois companheiros de aventuras pelo Rio. Então, resolvi continuar minha saga carioca sozinho. Talvez conhecesse outras pessoas interessantes. Levantei, tomei banho, me arrumei, tomei café e peguei o ônibus com destino ao Cristo Redentor, conhecido ponto turístico do Rio de Janeiro e eternizado por Tom Jobim: "Cristo Redentor braços abertos sobre a Guanabara. Esse samba é só porque, Rio eu gosto de você..."

Chegando ao Cristo, procurei entender como funcionava as coisas por lá. Descobri que tinha duas opções: subir de bondinho ou de carro pelo pessoal da cooperativa que trabalha lá. Resolvi ir de carro porque eles faziam uma parada pelo Mirante Dona Marta e o Heliponto, locais ótimos para se fazer boas fotos. Era justamente o que eu queria! Mais uma vez acompanhado da minha companheira fiel: a câmera fotográfica.

Como subi de carro, obviamente não fui sozinho. Junto comigo foram Tânya e sua mãe (não lembro o nome dela). Elas são de Cabo Verde, África, mas Tânya mora em Santo André, faz faculdade aqui e sua mãe estava de férias no Brasil. Foi bom, pois fizemos o passeio todo juntos, muito divertido. Paramos primeiro no Mirante Dona Marta e depois no Heliponto - que são no mesmo local. Fizemos ótimas fotos e conversamos bastante. Seguindo a subida até o Cristo, chegamos até o local para pegar a van que nos levaria até o ponto mais alto. Pagamos R$13,00! Aliás, esqueci de dizer, a brincadeira toda saiu por R$40,00. Foram R$13,00 da van e mais R$27,00 do mini-tour de carro até lá em cima. Caro, mas quando eu vou fazer isso de novo né? Pouco provável! Esses locais só se vai uma vez na vida, então o gasto vale à pena...

Bem, pegamos a van e subimos a estradinha até o Cristo. Chegando lá, encaramos a escadaria de mais de 200 degraus, parando algumas vezes para boas fotos. Chegando lá em cima, vi toda aquela grandiosidade de uma das 7 maravilhas do mundo moderno. Para tirar aquela foto clássica de braços abertos em frente ao Cristo foi dureza, haviam muitas pessoas e a concorrência foi grande. Enfim conseguimos! Eu tirei da Tânya, ela tirou de sua mãe e tirou de mim também. Aliás, Tânya é uma ótima fotógrafa, fez ótimas fotos minhas. Tá certo que o modelo não ajuda muito né? Mas ficaram boas... rsrsrsrsrsrsrs Fizemos algumas fotos da paisagem, da baía de Guanabara, Pão de Açúcar, Maracanã e todo o resto do Rio de Janeiro que dá para ver lá de cima. Foi ótimo!

Depois de um bom tempo de fotografias decidimos ir embora. Pegamos a van e depois o carro para voltar até a terra firme. Chegando lá embaixo, pagamos e agradecemos ao Alexandre, motorista que nos levou até lá e foi muito atencioso. Paramos no ponto de ônibus e esperamos o que iria para Ipanema. Demorou, mas veio. Demorou mais ainda para chegar à praia, estava um trânsito terrível. Nada diferente de São Paulo, estou acostumado!

Chegando em Ipanema, me despedi da Tânya e sua mãe. Elas queriam ficar sentadas na praia e eu, andar pela orla. Na verdade queria arrumar um lugar para alugar uma bicicleta, mas fui informado que só acharia em Copacabana. Tudo bem, fui andando por Ipanema, fazendo algumas fotos, rumo ao Arpoador. Chegando lá, subi nas pedras e apreciei a paisagem. Não "vaguei na lua deserta das pedras do Arpoador" como disse Cazuza, pois era dia. Mas "faz parte do show..." eu curti o lugar e fiz fotos ótimas do mar, da vista, da praia, enfim...

Segui para Copacabana. Já eram quase 16h e estava morrendo de fome. Parei para comer um belo prato comercial: arroz, feijão, farofa, calabreza, coca-cola. Que delícia! Almoçar em frente à praia de Copacabana, naquele calor maravilhoso, com aquela paisagem linda. Como gostei daquele tarde. Naquele exato momento senti falta de uma boa companhia para jogar conversa fora, mas o destino quis que eu estivesse só. Talvez tenha sido melhor mesmo, pude pensar em muita coisa ali. Depois de ter almoçado e pagado a conta, caminhei por Copacabana sentido Botafogo. Num primeiro momento, pensei em ir a pé até o Hostel. Não era tão longe assim! Mas depois desisti e fui tomar um ônibus. Ah, antes de entrar no ônibus eu comi um churros, fazia tanto tempo que não comia um.

Chegando ao Hostel, descansei um pouco, tomei outro banho, estava suado e cansado e nada como um bom banho para relaxar. Daí fiquei pensando: "O que vou fazer essa noite? Será que volto à Lapa? Mas sozinho?" Pensei que pudesse ser o início do desgaste das minhas férias por não ter companhia. Mas tudo mudou quando na cozinha do Hostel conheci Marion e Corjan, casal holandês, de Amsterdã, que passavam férias pelo Rio de Janeiro. Algo que me impressionou é que os dois, tão jovens, já cursavam doutorado. Impressionante! Bem, conversei um pouco com eles e me convidaram para o show de uma banda que iriam assitir: Little Joy.

Fechou! Foi o que disse à eles com um certo olhar de espanto do outro lado. Foi um convite inusitado, resposta às minhas perguntas sobre o que fazer naquela noite. Nunca tinha asisitido o Little Joy ao vivo, apesar de gostar demais do Rodrigo Amarante desde os Los Hermanos - e todo mundo sabe disso...

Bem, só havia um problema: será que ainda teria ingressos? Fui na cara e na coragem. Antes de sair do Hostel, conhecemos dois novos hóspedes que haviam chegado à poucos minutos. Dois rapazes de Oklahoma, USA: Blake e Matthew. Convidamos e eles foram juntos. Tomamos um ônibus ruma à Lapa. O show era na Fundição Progresso, famosa casa de shows carioca na lapa, ao lado do Circo Voador. Chegando lá, encontramos com Paula, a amiga brasileira de Marion que havia convidado eles para o show. Sentamos numa mesa do lado de fora do bar e ficamos conversando um pouco. Confesso que não era tudo que entendia da conversa, pois meu inglês não é tão bom assim, ainda... Mas tudo bem, valeu pelas novas amizades. Depois de um tempo chegou Lívia, amiga de Paula, carioca, jornalista recém formada que trabalha na Rede Globo do Rio. Ela, de forma muito amigável, se ofereceu para ir comigo até a Fundição Progresso comprar o ingresso. E assim fomos. Chegando lá, comprei o ingresso e voltamos para onde estava o pessoal.

Quando cheguei lá, havia chegado outra garota, de nome que minha memória não me deixa lembrar. O que realmente lembro é que ela é do sul e artista plástica. Havia colocado suas obras num blog na web ou algo do tipo e o Rodrigo Amarante viu e gostou muito. Ela conversou com ele por e-mail e disse que estaria no Rio no dia do show do Little Joy. Ele a convidou para ir ao show, levando quem ela quisesse. Como Blake e Matthew não conseguiram comprar o ingresso porque não aceitavam cartões de crédito na bilheteria, combinamos de que eles tentariam entrar "na faixa" com ela. E não é que deu certo?

Depois de um tempo, já 01:00h do dia 15/08, estávamos todos nós lá dentro aguardando o início do show. O show começou e foi ótimo. Como sempre digo, o Amarante é muito performático no palco, muito bom! O som do Little Joy é muito legal, uma mistura de The Strokes, encarnado no seu baterista Fabrizio Moretti e Los Hermanos, encarnado no vocalista e guitarrista Rodrigo Amarante.

Curtimos o show, conversamos sobre gostos musicais, tiramos algumas fotos e, quando acabou, nos despedimos de Paula, Lívia e do resto do pessoal e voltamos - eu, Marion e Corjan - para o Hostel. Blake e Matthew? Sei lá... Acho que devem ter arrumado algumas cariocas para passar a noite com eles. Americanos safados!

Pegamos um táxi e chegamos rápido ao Hostel. Demorou um pouco porque para sair da lapa estava um trânsito lacasdo, isso às 03:00h da manhã. A galera estava em peso no point da noite carioca e com certeza aquela movimentação toda só acabaria ao nascer do sol.

Chegando no Hostel, me despedi de meus novos amigos e fui dormir, já pensando no que iria fazer no dia seguinte.

Até a próxima postagem, que será do dia 15/08/2009, dia do casamento da Mafalda e do André!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 13/08/2009

Dia 13/08/2009, quinta-feira! Na noite anterior, já havia combinado com Etiene e Waldson que iríamos visitar o Pão de Açúcar logo cedo e foi isso que fizemos.

Acordei 08h, tomei um bom banho, me arrumei e fomos tomar café. O café da manhã do Hostel era simples - leite, suco, café e pão francês com queijo e presunto - mas servia para deixar alimentado, pois quase todos os dias estava almoçando bem tarde. Bem, depois do café saímos com destino ao Pão de Açúcar. Pegamos o ônibus para a Urca e descemos na Av. Pasteur, bem próximo ao morro da Urca, onde pegaríamos o bondinho. Depois de comprar o ingresso, que aliás não é nem um pouco barato, R$44,00 por pessoa, entramos e pegamos a fila para aguardar a saída do bondinho. Subimos o primeiro bodinho até o morro da Urca. Lá de cima, tiramos várias fotos e relaxamos um pouco com uma vista maravilhosa. Depois, fomos pegar o segundo bondinho. Ah, esqueci de explicar, são dois: o primeiro sobe até o Morro da Urca e o segundo até o Pão de Açúcar. Ao chegar lá em cima a vista da cidade do Rio de Janeiro é maravilhosa, o que nos permitiu tirar várias fotos.

Lá em cima, conhecemos duas mulheres gaúchas de Porto Alegre, Simone e Aline, que estavam em férias na casa de uma amiga, também gaúcha, mas que morava no Rio de Janeiro. Elas haviam ganhado 13 ingressos para um espetáculo de humor em um teatro na Gávea e nos convidaram para ir junto com elas. Obviamente nós topamos. Afinal, quem está na chuva é para se molhar, não é mesmo? Pegamos o telefone delas para entrarmos em contato confirmando tudo.

Depois de tirar várias fotos e passar um bom tempo no Pão de Açúcar, resolvemos descer e ir até a Lagoa Rodrigo de Freitas. Como não sabíamos muito bem onde era e fomos informados que teríamos que pegar dois ônibus para ir até lá, já que estávamos em três, resolvemos ir de táxi. Chegando na Lagoa, procuramos um lugar para alugar uma bicicleta para andar por toda a ciclovia. Conseguimos! Alugamos as bicicletas por uma hora no valor de R$10,00 e fomos pedalando por toda a ciclovia em volta da lagoa. De um lado, a bela visão da lagoa e do outro, a vista da cidade do Rio de Janeiro, com carros passando e muitos prédios. Um paradoxo visual extremamente agradável para três turistas que não conheciam aquele local. É engraçado como as coisas são: para alguém que não conhece o lugar é tudo lindo, maravilhoso, uma novidade atrás da outra, mas para os moradores da cidade do Rio de Janeiro, principalmente os que moram perto da lagoa, o local deve ser tão comum que eles nem consideram como ponto turístico. Bem, andamos por toda a ciclovia em volta da lagoa, 7,5Km de extensão com algumas paradas para fotos. Como fazia um tempo lascado que não andava de bicicleta, eu cansei muito debaixo daquele sol escaldante do Rio! ahahahahahah

Depois disso, pegamos um ônibus para voltar ao Hostel e almoçarmos. Já era quase 16h e estávamos famintos. Chegamos no Hostel, deixamos as coisas lá e fomos ao Botafogo Praia Shopping almoçar. Logo após o almoço, como estávamos bem cansados, fomos dormir um pouco e combinamos que sairíamos 20h do Hostel rumo ao Shopping da Gávea, onde seria o espetáculo de humor que fomos convidados para assitir.

Saindo do Hostel, pegamos um ônibus para a Gávea. Esse ônibus é chamado de Metrô na Superfície, pois tem integração com o metrô e é um ônibus bem luxuoso, com bancos confortáveis, ar-condicionado e música ambiente. Após 15 minutos, descemos na estação da Gávea, em frente ao Shopping. Achei interessante um teatro no shopping, são poucos os que tem um. Porém, para a minha surpresa, o Shopping Gávea tem quatro teatros. É um local de elite! Tirei algumas fotos do hall de entrada do cinema, um lugar muito agradável. Passeamos um pocuo pelo shopping e quando foi cerca de 21h encontramos Simone, Aline e sua outra amiga que eu não lembro o nome. Ficamos conversando um pouco até podermos entrar no teatro e assitir o espetáculo. Como disse, era um espetáculo de humor, chamado Intimidades.com de um humorista chamado Renato Piaba. Eu achava que poderia ser engraçado, mas não tanto! Foram noventa minutos de gargalhadas efusivas. O cara é muito engraçado! No show, ele abordava as diferenças entre homem e mulher dentro de um relacionamento, seja ele namoro, casamento ou algum relacionamento casual. Dei muitas risadas. O Etiene ria de vez em quando e de vez em quando dormia. Penso que ele não entendia tudo, pois o Piaba utilizava muitas gírias e expressões que para um estrangeiro seria complicado de entender, mas ele gostou também!

Após o espetáculo, agradecemos as meninas que nos convidaram e fomos rumo à Lapa, conhecer os arcos e curtir um pouco da noite carioca. Pegamos um táxi, pois já era cerca de 23:30h. Chegando na Lapa, tiramos algumas fotos dos arcos e comemos um cachorro-quente numa barraquinha que lá havia. Eu nem gosto de comer coisas na rua né? rsrsrsrs

Fomos procurar algum local com boa música, onde pudéssemos sentar, beber alguma coisa e apreciar o som. A lapa é muito divetida! Tem vários barzinhos com som ao vivo, misturando todos os ritms e tribos urbanas. Lá, você acha o tipo de música que quiser, desde um bom samba de raiz, até um forrozão rastapé. Depois de andarmos um pouco pela lapa e procurarmos onde iríamos ficar, achamos o Acaso Bar. Um barzinho bem pequeno, mas que havia uma negrona cantando um samba maravilhoso. A voz daquela mulher era fantástica e o pessoal tocava legal. Ficamos ali até tarde da noite, fizemos umas fotos, uns videozinhos, comemos e bebemos alguma coisa e curtimos a noite carioca.

Cerca de 03h da manhã, já da sexta-feira, 14, resolvemos ir embora. Pegamos um táxi e voltamos ao Hostel. Antes de dormir, me despedi dos meus novos amigos e companheiros dos dois primeiros dias de aventuras no Rio. Eles iriam viajar logo cedo. Etiene iria paa São Paulo e Waldson para Salvador. Após isso fui dormir. Estava cansado, mas contente por estar de férias no Rio de Janeiro.

Até a próxima postagem, que será do dia 14/08/2009.