sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Viagem ao Rio de Janeiro - 14/08/2009

Dia 14/08/2009, sexta-feira! Acordei sabendo que havia perdido meus dois companheiros de aventuras pelo Rio. Então, resolvi continuar minha saga carioca sozinho. Talvez conhecesse outras pessoas interessantes. Levantei, tomei banho, me arrumei, tomei café e peguei o ônibus com destino ao Cristo Redentor, conhecido ponto turístico do Rio de Janeiro e eternizado por Tom Jobim: "Cristo Redentor braços abertos sobre a Guanabara. Esse samba é só porque, Rio eu gosto de você..."

Chegando ao Cristo, procurei entender como funcionava as coisas por lá. Descobri que tinha duas opções: subir de bondinho ou de carro pelo pessoal da cooperativa que trabalha lá. Resolvi ir de carro porque eles faziam uma parada pelo Mirante Dona Marta e o Heliponto, locais ótimos para se fazer boas fotos. Era justamente o que eu queria! Mais uma vez acompanhado da minha companheira fiel: a câmera fotográfica.

Como subi de carro, obviamente não fui sozinho. Junto comigo foram Tânya e sua mãe (não lembro o nome dela). Elas são de Cabo Verde, África, mas Tânya mora em Santo André, faz faculdade aqui e sua mãe estava de férias no Brasil. Foi bom, pois fizemos o passeio todo juntos, muito divertido. Paramos primeiro no Mirante Dona Marta e depois no Heliponto - que são no mesmo local. Fizemos ótimas fotos e conversamos bastante. Seguindo a subida até o Cristo, chegamos até o local para pegar a van que nos levaria até o ponto mais alto. Pagamos R$13,00! Aliás, esqueci de dizer, a brincadeira toda saiu por R$40,00. Foram R$13,00 da van e mais R$27,00 do mini-tour de carro até lá em cima. Caro, mas quando eu vou fazer isso de novo né? Pouco provável! Esses locais só se vai uma vez na vida, então o gasto vale à pena...

Bem, pegamos a van e subimos a estradinha até o Cristo. Chegando lá, encaramos a escadaria de mais de 200 degraus, parando algumas vezes para boas fotos. Chegando lá em cima, vi toda aquela grandiosidade de uma das 7 maravilhas do mundo moderno. Para tirar aquela foto clássica de braços abertos em frente ao Cristo foi dureza, haviam muitas pessoas e a concorrência foi grande. Enfim conseguimos! Eu tirei da Tânya, ela tirou de sua mãe e tirou de mim também. Aliás, Tânya é uma ótima fotógrafa, fez ótimas fotos minhas. Tá certo que o modelo não ajuda muito né? Mas ficaram boas... rsrsrsrsrsrsrs Fizemos algumas fotos da paisagem, da baía de Guanabara, Pão de Açúcar, Maracanã e todo o resto do Rio de Janeiro que dá para ver lá de cima. Foi ótimo!

Depois de um bom tempo de fotografias decidimos ir embora. Pegamos a van e depois o carro para voltar até a terra firme. Chegando lá embaixo, pagamos e agradecemos ao Alexandre, motorista que nos levou até lá e foi muito atencioso. Paramos no ponto de ônibus e esperamos o que iria para Ipanema. Demorou, mas veio. Demorou mais ainda para chegar à praia, estava um trânsito terrível. Nada diferente de São Paulo, estou acostumado!

Chegando em Ipanema, me despedi da Tânya e sua mãe. Elas queriam ficar sentadas na praia e eu, andar pela orla. Na verdade queria arrumar um lugar para alugar uma bicicleta, mas fui informado que só acharia em Copacabana. Tudo bem, fui andando por Ipanema, fazendo algumas fotos, rumo ao Arpoador. Chegando lá, subi nas pedras e apreciei a paisagem. Não "vaguei na lua deserta das pedras do Arpoador" como disse Cazuza, pois era dia. Mas "faz parte do show..." eu curti o lugar e fiz fotos ótimas do mar, da vista, da praia, enfim...

Segui para Copacabana. Já eram quase 16h e estava morrendo de fome. Parei para comer um belo prato comercial: arroz, feijão, farofa, calabreza, coca-cola. Que delícia! Almoçar em frente à praia de Copacabana, naquele calor maravilhoso, com aquela paisagem linda. Como gostei daquele tarde. Naquele exato momento senti falta de uma boa companhia para jogar conversa fora, mas o destino quis que eu estivesse só. Talvez tenha sido melhor mesmo, pude pensar em muita coisa ali. Depois de ter almoçado e pagado a conta, caminhei por Copacabana sentido Botafogo. Num primeiro momento, pensei em ir a pé até o Hostel. Não era tão longe assim! Mas depois desisti e fui tomar um ônibus. Ah, antes de entrar no ônibus eu comi um churros, fazia tanto tempo que não comia um.

Chegando ao Hostel, descansei um pouco, tomei outro banho, estava suado e cansado e nada como um bom banho para relaxar. Daí fiquei pensando: "O que vou fazer essa noite? Será que volto à Lapa? Mas sozinho?" Pensei que pudesse ser o início do desgaste das minhas férias por não ter companhia. Mas tudo mudou quando na cozinha do Hostel conheci Marion e Corjan, casal holandês, de Amsterdã, que passavam férias pelo Rio de Janeiro. Algo que me impressionou é que os dois, tão jovens, já cursavam doutorado. Impressionante! Bem, conversei um pouco com eles e me convidaram para o show de uma banda que iriam assitir: Little Joy.

Fechou! Foi o que disse à eles com um certo olhar de espanto do outro lado. Foi um convite inusitado, resposta às minhas perguntas sobre o que fazer naquela noite. Nunca tinha asisitido o Little Joy ao vivo, apesar de gostar demais do Rodrigo Amarante desde os Los Hermanos - e todo mundo sabe disso...

Bem, só havia um problema: será que ainda teria ingressos? Fui na cara e na coragem. Antes de sair do Hostel, conhecemos dois novos hóspedes que haviam chegado à poucos minutos. Dois rapazes de Oklahoma, USA: Blake e Matthew. Convidamos e eles foram juntos. Tomamos um ônibus ruma à Lapa. O show era na Fundição Progresso, famosa casa de shows carioca na lapa, ao lado do Circo Voador. Chegando lá, encontramos com Paula, a amiga brasileira de Marion que havia convidado eles para o show. Sentamos numa mesa do lado de fora do bar e ficamos conversando um pouco. Confesso que não era tudo que entendia da conversa, pois meu inglês não é tão bom assim, ainda... Mas tudo bem, valeu pelas novas amizades. Depois de um tempo chegou Lívia, amiga de Paula, carioca, jornalista recém formada que trabalha na Rede Globo do Rio. Ela, de forma muito amigável, se ofereceu para ir comigo até a Fundição Progresso comprar o ingresso. E assim fomos. Chegando lá, comprei o ingresso e voltamos para onde estava o pessoal.

Quando cheguei lá, havia chegado outra garota, de nome que minha memória não me deixa lembrar. O que realmente lembro é que ela é do sul e artista plástica. Havia colocado suas obras num blog na web ou algo do tipo e o Rodrigo Amarante viu e gostou muito. Ela conversou com ele por e-mail e disse que estaria no Rio no dia do show do Little Joy. Ele a convidou para ir ao show, levando quem ela quisesse. Como Blake e Matthew não conseguiram comprar o ingresso porque não aceitavam cartões de crédito na bilheteria, combinamos de que eles tentariam entrar "na faixa" com ela. E não é que deu certo?

Depois de um tempo, já 01:00h do dia 15/08, estávamos todos nós lá dentro aguardando o início do show. O show começou e foi ótimo. Como sempre digo, o Amarante é muito performático no palco, muito bom! O som do Little Joy é muito legal, uma mistura de The Strokes, encarnado no seu baterista Fabrizio Moretti e Los Hermanos, encarnado no vocalista e guitarrista Rodrigo Amarante.

Curtimos o show, conversamos sobre gostos musicais, tiramos algumas fotos e, quando acabou, nos despedimos de Paula, Lívia e do resto do pessoal e voltamos - eu, Marion e Corjan - para o Hostel. Blake e Matthew? Sei lá... Acho que devem ter arrumado algumas cariocas para passar a noite com eles. Americanos safados!

Pegamos um táxi e chegamos rápido ao Hostel. Demorou um pouco porque para sair da lapa estava um trânsito lacasdo, isso às 03:00h da manhã. A galera estava em peso no point da noite carioca e com certeza aquela movimentação toda só acabaria ao nascer do sol.

Chegando no Hostel, me despedi de meus novos amigos e fui dormir, já pensando no que iria fazer no dia seguinte.

Até a próxima postagem, que será do dia 15/08/2009, dia do casamento da Mafalda e do André!

2 comentários:

Renata! disse...

Aaah..que noite maravilhosa hein Má, ao som de Little Joy, com a ótima voz de Amarante! Não há coisa melhor rs

Ne disse...

Meu.. vc da mo sorte neh... so conhece pessoas legais! Que bom neh hauahu