sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Se eu não sei...

Uma nova amiga, Mafalda, escreveu uma poesia linda, que quero transcrevê-la e comentá-la:

se eu não sei...


deitei-me no silêncio do meu mundo
espalhei palavras através do vento
na esperança que a ti chegassem pela brisa
Mas não sei...

Será que deu certo a minha intenção...
sonhei quase acordada e tu estavas perto
segurando a minha pequena mão
mas não sei...

perto ou longe sinto aquela emoção
meus sonhos eu os vivo
cada passo sigo a minha intuição...
mas não sei...

espero anciosa pelo passar do tempo
o hoje é demorado e o futuro lento
agora eu sei.


Quem hoje em dia deita-se no silêncio do mundo? Aliás, que silêncio? Principalmente para quem vive em São Paulo.
E as palavras? Parecem que elas somem no emaranhado de imagens da cultura do visual em que vivemos.

A intenção vale, sonhar faz bem, é preciso, as pessoas esqueceram disto!
A espera instiga os sentimentos e faz com que o momento do encontro seja muito mais intenso.

Afinal, cada coisa a seu tempo! Mesmo que queiramos adiantá-lo ou atrasá-lo ele vai na velocidade que o percebemos: os bons momentos passam rápido e os maus pareçam que duram uma eternidade. Mas no fim, são o mesmo tempo cronológico. Só não o são emocional, espiritual psicologicamente.

Mas ao certo não sei. Ou será que sei? Quem sabe né?

Deixa o tempo passar e quando o ápice chegar, faça com que seja eterno. Não pelo tempo, mas pela intensidade do momento!

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