terça-feira, 22 de setembro de 2009

Aproveite o tempo (ler é boa ideia)...

Às vezes fico pensando sobre o tempo. Ele é tão exato que somos capazes de precisar o tempo que Usain Bolt correu os 100m livres no mundial de atletismo, 9s58. Ao mesmo tempo, ele é relativo, pois quando nos apaixonamos por alguém, mesmo com todos os nossos afazeres e com a reclamação comum de "não temos tempo!", arranjamos um tempinho para ver a pessoa amada. Não é mesmo?

O fato é que o nosso mano velho passa e o mundo vai girando cada vez mais veloz. E nós? Parece que somos escravos do tempo. Hoje é muito comum a ação em detrimento do pensamento. Tudo tornou-se urgente, imediato, instantâneo, para já e não paramos para pensar em absolutamente nada, só agimos, como se fôssemos programados para tal (Matrix?). Ainda mais para quem vive numa megalópole como São Paulo, onde a velocidade é constante e o nosso ritmo passa a ser alucinante.

Quer ver como tenho razão? Se você parar num posto de gasolina e o frentista levar mais do que 5 minutos para lhe atender você ficará desesperado. O mesmo acontecerá na padaria, na farmácia, esperando um ônibus. E o metrô então? Que nos acostumou a chegar em menos de 1 minuto. Sem falar da internet, que se ficar um pouquinho mais lenta do que o de costume, já ficamos a ponto de um ataque de nervos. A tecnologia nos acostumou com a rapidez e a comodidade no dia-a-dia e isso não é ruim. Porém, acaba culminando em outros problemas, como a preguiça de pensarmos e o stress. A tecnologia parece que subjulga o ser humano (Matrix de novo?) e nós achamos isso legal.

Como então podemos equilibrar as coisas, sabendo que não podemos (e nem queremos!) abrir mão da comodidade que alcançamos? Sugiro lembrar o conselho do apóstolo Paulo na Carta aos Efésios 5.15 à 19, que diz: "Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios. Os dias em que vivemos são maus, por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês tem. Não ajam como pessoas sem juízo, mas procurem entender o que o Senhor quer que vocês façam. Não se embriaguem, pois a bebida levará vocês à desgraça; mas encham-se do Espírito de Deus. Animem uns aos outros com salmos, hinos e canções espirituais. Cantem, de todo o coração hinos e salmos ao Senhor"

Vejo aqui alguns VERBOS que nos levam à ações práticas para termos uma vida melhor:

1. VIVER com sabedoria, não sendo levado por qualquer ideia maluca ou na onda do "deixa a vida me levar", mas projetar o futuro, traçar metas e objetivos claros e ser guiados pelos valores cristãos;

2. APROVEITAR as oportunidades que a vida nos apresenta e não sermos ignorantes à ponto de deixar a vida passar e não influenciarmos e nem deixarmos um legado para as futuras gerações;

3. BUSCAR ao Senhor enquanto temos condição de encontrá-lo (Is 55.6) e deixar com que Ele guia a nossa vida, pois a vontade de Deus é sempre boa, perfeita e agradável (Rm 12.2);

4. COMUNGAR (ter comunhão) com as pessoas, pois é muito comum nestes dias esquecermos do nosso lado humano, tornando-nos quase como máquinas (a Matrix me persegue!) e deixando de sentir, amar, abraçar, beijar, sorrir, nos relacionar, enfim, viver.

Que nós possamos aproveitar bem nosso tempo, seja ele exato ou relativo, o que importante é o que fazemos com ele. Por onde começar? Conjulgue esses verbos no seu dia-a-dia: VIVER, APROVEITAR, BUSCAR e COMUNGAR.

Como fazê-lo? Vai pensando aí até eu escrever o próximo post com algumas dicas...

Até lá,

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Playing of Change

Fui viajar para Marília nesse último final de semana e conversando com a minha tia Josi, ela me falou de um projeto chamado Playing of Change, que procura unir as pessoas do mundo todo através da música - linguagem universal - contando com vários músicos de muitos países. Meu tio Leandro colocou o vídeo de Stand by Me no You Tube, nós vimos e eu achei maravilhoso.

Procurando hoje, achei o texto abaixo na web explicando como funciona o projeto ( http://www.blogcatalog.com/blog/emeurgencia/ea3189234f88b673178eae75d0a13769), veja abaixo:

Um violão na mão, o chapéu no chão e uma voz anônima a cantar músicas diversas. Seja na praça, em uma rodoviária, no meio de feiras ou em qualquer parte do mundo. Agora acrescentem outros instrumentos como flauta, saxofone, bateria, surdo, pandeiro, cavaquinho entre tantos outros tocados nos mais diversos cantos do planeta. Essa foi a idéia de Mark Johnson e sua equipe ao criarem o Playing for change (Tocando por mudança).

A princípio a idéia pode soar um tanto estranha e inviável, mas Mark e sua equipe viajaram o mundo com um estúdio de gravação móvel, unindo diferentes músicos, de diferentes partes do mundo com o intuito de uní-los através da música. Segundo Mark, “Em um mundo com tanta divisão, a música é uma das poucas coisas que pode nos unir”.
O projeto começou em 2005 em Santa Monica, a música inicial foi “Stand by me” de Ben E. King. Roger Ridley (EUA), Grandpa Elliott (EUA), Clarence Bekker (Holanda) e outros 37 músicos unem-se pela música e compõem uma nova versão para este clássico que pode ser visto e ouvido no site do projeto ou mesmo no canal do Playing for Change no you tube, cujo vídeo já teve mais de 9 milhões de views.

Outras músicas como “Love Rescue me” escrita pelo U2 e Bob Dylan e cantada pelo coro de jovens da comunidade de Omagh na Irlanda, “One Love” de Bob Marley, “A Change is gonna come” de Sam Cooke, “Talking ‘ bout a Revolution” de Tracy Chapman e “Biko” de Peter Gabriel também fazem parte do projeto.

As canções foram interpretadas por diferentes músicos do Brasil, Índia, Congo, África do Sul, França, Canadá, Israel, Espanha, Argentina entre outros. Passando por nomes internacionalmente famosos como Bono (Irlanda) e Manu Chao (Espanha), assim como tantos outros anônimos para nós como Rajshesh Vaidhya (Índia), Pierre Minetti (Espanha), Roberto Lutti (Itália), Tula (Israel), Rock Wawuni (Gana).

O projeto não parou desde 2005, nem mesmo com a conclusão do CD e DVD. A banda já fez cinco shows nos EUA com alguns dos integrantes do projeto, e vão unir outros em novos shows que se realizarão na Inglaterra. Além disso, foi criada uma fundação do Playing for Change na África do Sul, na cidade de Gugulethu, com o mesmo espírito do projeto de unir as crianças com diversas partes do mundo através da música. E os planos são ambiciosos, com o plano de abrir novas escolas no Nepal, Mali e Ghana.

Playing for change é um projeto musical que se tornou um movimento que ultrapassa fronteiras, derruba barreiras e une culturas através da música pela paz, essa é a grande mensagem deste projeto musical, que pode ser representada claramente pela música de Bob Marley, presente no projeto, “War / No mo more problem”. Em que a letra diz “We don’t need no more trouble / what we need is Love” que significa “Nós não precisamos de mais problemas/ o que precisamos é de amor.”

Para conhecer as músicas, vídeos e mais informações, www.playingforchange.com

Assista ao vídeo de Stand By Me no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM